quarta-feira, 24 de março de 2021

HISTÓRIA - 9° ANO -REVISÃO DO 8º - INCONFIDÊNCIA MINEIRA E CONJURAÇÃO BAIANA

 


HISTÓRIA - 9° ANO -REVISÃO DO 8º - INCONFIDÊNCIA MINEIRA E CONJURAÇÃO BAIANA

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INCONFIDÊNCIA MINEIRA

No final do século XVIII, o Brasil ainda era colônia de Portugal e sofria com os abusos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos. Além disso, a metrópole havia decretado uma série de leis que prejudicavam o desenvolvimento industrial e comercial do Brasil. No ano de 1785, por exemplo, Portugal decretou uma lei que proibia o funcionamento de indústrias fabris em território brasileiro.

A exploração do ouro entrou em decadência a partir de 1760. E isto contribuiu para que as relações entre Portugal e sua colônia americana fossem ficando cada vez mais tensas, devido às medidas tomadas pela metrópole, que não aceitava a diminuição dos tributos. Foi na região das Minas Gerais que a população sentiu, com maior intensidade, as várias medidas restritivas adotadas pela Coroa.

O descontentamento aumentou com a ameaça da execução da derrama, isto é, da cobrança por Portugal dos tributos atrasados. A derrama poderia recair sobre os bens e as propriedades dos devedores. Tal ameaça fez com que os “grandes” da região das Minas, isto é, os proprietários de jazidas, terras e escravos, se organizassem contra a dominação portuguesa.

Influenciados pelos ideais iluministas e também pela independência dos Estados Unidos da América, padres, alferes, poetas e mineradores organizaram uma revolta que seria iniciada no dia da derrama. Essa revolta ficou conhecida como Inconfidência Mineira.

OS PLANOS DOS INCONFIDENTES PARA UM NOVO PAÍS

•A proclamação de uma república, com capital na cidade de São João del Rei.

•A fundação de uma universidade em Vila Rica.

•A libertação dos escravos – embora nem todos os inconfidentes estivessem de acordo.

•O incentivo às atividades industriais.

A Inconfidência Mineira reunia “os grandes” da sociedade local, como os poetas Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga (o “Dirceu” de “Marília”) e Inácio José de Alvarenga Peixoto (que propôs o lema “libertas quae sera tamen” – liberdade ainda que tardia – para a bandeira da nova república).

O alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, um dos integrantes, do grupo, não pertencia à elite de proprietários, letrados e clérigos, muito embora concordasse com a suas ideias

O movimento foi delatado ao governador das Minas,Visconde de Barbacena, por Joaquim Silvério dos Reis. A derrama foi suspensa. Para esse dia – “o dia do batizado”– estava marcado o início da revolta porque esperava-se, assim, a adesão da população atingida.

A rainha D. Maria I ordenou a imediata instalação de um Tribunal de Alçada, órgão máximo da justiça colonial.

Após dois anos de ação, o tribunal lançou uma primeira sentença, em 18 de abril de 1792, condenando à morte onze participantes. O poeta Cláudio Manuel já havia se suicidado.

Uma carta régia, contudo, desde 1790 determinava a punição apenas dos principais conjurados. A nova sentença, de 21 de abril de 1792, condenava à morte apenas Tiradentes, o de origem mais humilde entre todos os conjurados. Os demais implicados foram condenados ao degredo.

 EXERCÍCIOS

1- Quais os propósitos dos inconfidentes que estão relacionados às ideias iluministas e à independência das Treze Colônias?

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2- Quais as consequências do movimento mineiro para os inconfidentes?

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3- Qual a intenção da Coroa Portuguesa ao determinar a morte de Tiradentes por enforcamento?

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CONJURAÇÃO BAIANA – 1799

 

A Conjuração Baiana envolveu grande parte da população de Salvador e contou com a participação de líderes populares como os alfaiates João de Deus Nascimento e Manuel Faustino e os soldados Lucas Dantas e Luís Gonzaga das Virgens.

Os conjurados pretendiam proclamar uma república, abolir a escravidão e dar fim ao monopólio comercial. A diminuição dos tributos também estava entre os objetivos do movimento.

Em agosto de 1798, Salvador amanheceu coberto de cartazes que anunciavam o movimento, rapidamente reprimido pelas tropas do governo. Os revoltosos que pertenciam à elite – inclusive os membros da sociedade secreta os “Cavaleiros da Luz” –, e que negaram seu envolvimento, foram absolvidos.

Apenas os líderes populares (artesãos e soldados mulatos), foram condenados ao degredo ou à morte. Foram presas 49 pessoas e sendo as sentenças as mais variadas como exílios, açoites e pena de morte. Coube a pena máxima a quatro soldados e alfaiates: Lucas Dantas, Luiz Gonzaga das Virgens, João de Deus e Manoel Faustino.


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