Op Art Por Daniela Diana A “Op Art” ou “Optical Art” (Arte Ótica) foi um movimento artístico que atingiu seu auge na década de 60 nos Estados Unidos. Em Nova York, ocorreu a primeira exposição no Museu de Arte Moderna (MOMA) intitulada “The Responsive Eye” (O Olho que Responde), em 1965. Baseado em recursos visuais, sobretudo na ilusão de ótica, esse movimento que expressa a mutabilidade do mundo e suas ilimitadas possibilidades, é fundamentado no mote “menos expressão e mais visualização”. Ele foi considerado uma variação do expressionismo abstrato, sendo seu precursor o artista húngaro Victor Vasarely, na década de 30. As características do movimento Op Art são: Tridimensionalidade Efeitos óticos e visuais Movimento e contraste de cores Tons vibrantes (principalmente preto e branco) Formas geométricas e linhas Observador participante Estilo abstrato Principais Artistas e Obras Os principais representantes do movimento da Op Art foram: Victor Vasarely (1908-1997): artista húngaro considerado o “Pai da Op Art”. Foi influenciado pela arte cinética, construtivista e abstrata bem como ao movimento de Bauhaus, donde destaca-se sua obra “Zebra” (1938). Alexander Calder (1898-1976): Conhecido por Sandy Calder, o artista estadunidense é famoso pelos “mobiles”, objetos compostos pela associação de formas geométricas (sobretudo retangulares) ao movimento do ar. Suas obras mais representativas são: Sem título (1931), Cone de Ébano (1933) e A Espiral (1958). Luiz Sacilotto (1924-2003): principal representante da Op Arte e da arte concreta no Brasil, produziu esculturas e pinturas das quais se destacam: Estruturação com Elementos Iguais (1953) e Concreção 7553 (1975) Adolph Frederick Reinhardt (1913-1967): conhecido com Ad Reinhardt, foi um artista estadunidense que se aproximou do movimento do expressionismo abstrato, da arte conceitual e minimalista. Muito famoso por suas pinturas "negras" na década de 60. Jesús-Raphael Soto (1923-2005): artista venezuelano famoso pelos seus “penetráveis”, obra destinadas a penetração do público como forma de interagir com o produto artístico; destacam-se Estrutura cinética (1957), Volume suspendido (1967) e Paralelas vibrantes (1969). Kenneth Noland (1924-2010): pintor estadunidense, destacou-se com suas obras abstratas com vibração ótica unidas ao estilo denominado “Color Field”, intimamente ligado ao expressionismo abstrato. Richard Allen (1933-1999): pintor britânico explorou a arte cinética, a op art, o minimalismo e a arte geométrica abstrata. Das obras da Op Art destacam-se os “Estudos para pinturas de Op de preto e branco” (1963-1972). Curiosidade Outros artistas que merecem destaque na Op Art são: Larry Poons, Yaacov Agam, Bridget Riley e Youri Messen-Jaschin, Tony Delap, Josef Albers e Heinz Mack.
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